Social Selling: transformando seu feed no mundo do e-commerce
O que você espera das redes sociais? Por que você tem um perfil e navega por elas?
Em tradução livre, Social Selling é o uso de redes sociais para interagir diretamente com os potenciais clientes; ou seja, investir em redes sociais pensando em três aspectos gerais: fonte de prospects, ferramenta de construção de relacionamentos confiáveis e, principalmente, caminho para atingir metas de vendas. É, portanto, um método de vendas moderno baseado no uso de redes sociais para criar relacionamentos de negócios com as pessoas certas. Aí sim, hein ;)
Uma empresa que faz Social Selling usa uma série de ferramentas de marketing digital disponível nas redes sociais para tornar a conversa com seus clientes mais significativa e pessoal, evitando as chamadas "cold calls" - ligações de empresas para uma lista de potenciais clientes.
A ideia principal é buscar uma comunicação com o target de forma rápida e eficiente. O que antes das redes sociais poderia levar dias ou meses para atingir um pequeno grupo de possíveis compradores, hoje pode ser replicado para centenas em poucos minutos (God save the Social Network!!!!).
Com o desenvolvimento e a evolução da internet, houve uma mudança na forma como as pessoas consomem informações e produtos. E é neste contexto que surge a figura do digital influencer, ou melhor, influenciador digital (os famosinhos do Instagram e Youtube, sabe?). Esta é uma pessoa capaz de influenciar o comportamento e opinião de milhares de expectadores por meio do conteúdo que publica em seus canais de comunicação e redes sociais.
O influenciados tem um efeito direto no estilo de vida e nas opiniões dos seus seguidores e, consequentemente, em suas decisões de compra. Usualmente, os influencers focam em nichos, ou seja, tratam somente de determinados assuntos específicos, como dietas, dicas de restaurantes, dicas de moda, entre outros - tipo a Foquinha, que está sempre falando de temas relacionados ao mundo do entretenimento, como música e cinema.
As marcas passaram a investir nestes novos profissionais, visto que possuem uma grande quantidade de seguidores e falam para uma audiência segmentada, portanto rendem um tipo de publicidade mais assertiva do que outdoors e comerciais de TV (btw, você acha que estes formatos estão morrendo? Diz aí…).
De acordo com um estudo feito pela SocialChorus, campanhas com influenciadores podem ter um engajamento de até 16 vezes maior do que a publicidade em outros meios de comunicação :o Outra pesquisa feita pela Nielsen, empresa especializada no comportamento dos consumidores, mostrou que 90% dos clientes confiam na recomendação de outras pessoas para comprar um produto, enquanto apenas 33% se dizem influenciados por anúncios, evidenciando a eficiência desse novo tipo de comunicação e relação com os clientes.
Só em 2017, o Instagram contabilizou 12,9 milhões de posts de influenciadores patrocinados pelas marcas. Em 2018, esse número dobrou, criando um mercado estimado em cerca de US$ 1,7 bilhão!!! \o/ Para 2019, a estimativa é que o movimento seja de R$2,3 bilhões globalmente, de acordo com o levantamento “Must-know Influencer Marketing Trends 2019”.
Além de ser um meio de grande alcance, é rentável, já que os consumidores que utilizam as redes sociais para se relacionar com as marcas têm orçamentos 84% mais altos daqueles que não as usam, segundo uma pesquisa da Sales for Life, empresa canadense que atua nesse segmento. A consequência disso, é que os social sellers têm uma eficiência 66% maior nas vendas do que os vendedores que utilizam as técnicas tradicionais de prospecção. Além disso, segundo uma pesquisa divulgada pela Ecommerce Foundation, 88% dos clientes consultam a Internet antes de comprar - número que vem aumentando expressivamente ano após ano…
Mas o Social Selling ainda vai além!!! O marketing e o e-commerce estão convergindo e alterando a experiência dos consumidores (aqui na Lemonade a gente te ensina tuuudo sobre isso, viu?!). Atualmente, as empresas estão transformando as redes sociais, local de possível interação com o conteúdo, em um e-commerce, local de venda efetiva. Muitas marcas até deixaram de ter um site de vendas e passaram a realizá-las somente através do Instagram.
E agora? Ao mesmo tempo que é um meio bastante lucrativo para as empresas e, por vezes benéfico para alguns consumidores, essa invasão das marcas nas redes sociais acaba por mudar a sua função e objetivo, não?
Surge, então, o questionamento: para que servem as redes sociais? Por que as pessoas estão nelas? Por que você está no Instagram e no Facebook?
Muitos usuários ficam incomodados com a quantidade de anúncios e posts patrocinados, que acabam aparecendo mais que as fotos de seus próprios amigos… Perguntamos a você, querido leitor: as redes sociais servem para uma relação entre pessoas e pessoas (e possivelmente marcas, de maneira institucional) ou passou a servir para vender?
Como você, com sua conta pessoal, mais interage nesse meio digital? O que acha desse uso por marcas com o objetivo de venda?
O limão quer te ouvir!!! Solta o verbo!!!!!!
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