#MyGameMyName
No mundo dos games, vislumbramos cenários incríveis, cheios de lutas, conquistas e sonhos em que todos os jogadores ficam por trás das telas. Ainda que seja uma das maiores indústrias do mundo, com tecnologia avançada e pensamentos disruptivos por parte dos envolvidos, o machismo ainda é muito presente. Então, a Agência Africa, junto com a organização americana Wonder Woman Tech, lançou a campanha #MyGameMyName para conscientizar os jogadores sobre o assédio e o bullying sofrido por mulheres nos games.
Segundo o Gamer Consumer Insights, da Newzoo, as mulheres somam 46% de todo o público dos jogos e a maioria prefere ocultar o seu gênero no ambiente virtual a fim de não sofrer nenhum preconceito, hate e/ou machismo.
A campanha trouxe diversos youtubers homens jogando com nomes femininos mostrando o resultado dessa experiência, que não foi nada boa… Demais jogadores assediaram, atacaram e tentaram rebaixar quem estava do outro lado da tela apenas por acharem que se tratava de jogadoras.
Após sentirem na pele como uma mulher é tratada em meio à indústria dos games, os influencers relataram os resultados e divulgaram ainda mais o intuito da campanha em seus canais. O projeto dá um passo para a frente no quesito de mostrar como é a realidade feminina nos jogos online, que caminha um longo processo em busca da igualdade e do respeito.
A iniciativa teve total apoio da ONU Mulheres e foi finalista em Glass, categoria que incentiva a diversidade e equidade de gênero no Cannes Lions. “#MyGameMyName não é uma campanha que tem deadline para acabar. É um projeto, um movimento perene. Uma vez que o primeiro jogo colocar um botão de assédio ou tomar alguma medida preventiva, acreditamos que outros jogos farão o mesmo. Mesmo assim, ele não irá parar por aí”, conta Monique Lopes Lima, diretora de projetos especiais da Africa.
No YouTube, é possível achar diversos vídeos mostrando a experiência completa dos influencers colocando “My Game My Name” na barra de buscas - o vídeo oficial está neste link: https://www.youtube.com/watch?v=IE9w7R_4zmM
Referências:
