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Employer Branding: a estratégia do momento

O processo de recrutamento, seleção e retenção de pessoas com grandes talentos é um grande desafio dentro de uma organização. Afinal, todos querem ter os mais talentosos em sua equipe, né?

Muitas empresas sofrem com o alto índice de turnover (a taxa de rotatividade) de seus colaboradores. Essa troca frequente de funcionários é muito complicada, porque além do custo de rotatividade, ainda tem o período de onboarding; ou seja, o processo de adaptação e treinamento do novo empregado, que normalmente gera um pouco de atraso nos processos da companhia... E claro, dedicar-se para ambientar e ensinar o outro exige tempo dos já colaboradores da empresa.

Para que as organizações possam administrar melhor essa questão, foram desenvolvidas técnicas de employer branding. Você já deve estar tendo uma ideia aonde isso vai dar, né? Mas vamos lá...

Employer Branding – que em tradução mais livre significa “marca do empregador” — é a expressão usada para descrever a reputação de uma empresa como empregadora. Ou seja, é o conjunto de técnicas e ações que visam gerar uma percepção positiva de uma empresa ou organização como local de trabalho.

Essa é uma estratégia utilizada para evidenciar os pontos positivos do trabalho na organização, fortalecendo a imagem dela e atraindo pessoas realmente talentosas para o quadro de funcionários. O objetivo final, portanto, é a construção de equipes de alta performance e um aumento expressivo da produtividade e das condições de competitividade da empresa no mercado!

Fazer employer branding é, portanto, transformar a área de talent acquisition e de gestão de recursos humanos em um agente ativo de marca, atingindo o brand equity da empresa. Esta técnica tem três frentes de resultado: melhor produtividade do colaborador, valorização do patrimônio de marca e atração e melhor captação de talentos.

A ideia é criar um ecossistema em que os colaboradores percebam a empresa como uma ótima opção para sua carreira e ainda mais: uma oportunidade para o desenvolvimento de seu potencial produtivo e valorização profissional. Aí é show demais!!! Assim, candidatos diferenciados e talentosos disputam as vagas disponíveis e os atuais funcionários se empenham ao máximo para permanecerem na equipe, fugindo do salário como único motivo para trabalhar.

Mais importante do que um ecossistema atrativo é que ele represente o posicionamento de marca que a empresa tem no mercado. Tem, assim, uma relação direta com o chamado employer experience, que nada mais é do que garantir que a promessa do posicionamento de marca seja refletida no ambiente de trabalho.

É interessante, ainda, dizer que existem várias métricas possíveis. Uma das melhores é a chamada regrettable loss, que é a mensuração de uma perda irreparável. Ou seja, mais importante do que a perda de 3 funcionários é a perda de um colaborador extremamente talentoso e valioso!

Nas ações de employer branding, as instituições extraem o de mais relevante na cultura da empresa relacionado a pessoas, além de valores relacionados à gestão de candidatos e colaboradores, e incluem esses assuntos nas redes sociais e nas atuações em feiras de recrutamento ou palestras, dentro de um storytelling completo.

Galera, uma estratégia de employer branding bem planejada e executada pelo departamento de marketing junto com RH e comunicação interna impacta diretamente na atração e retenção de talentos – o que é claramente visto como um diferencial competitivo!

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