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Educação pós revolução digital


Educação Pós Revolução Digital

Por Alexander Greif

Passada a revolução digital criada pela democratização do software e do hardware, presencia-se com latência entre os profissionais de comunicação e marketing uma euforia e preocupação por atualização executiva.

Há década atrás, caberia exclusivamente à academia a conhecida reciclagem profissional, fosse através de pós-graduação, mestrado ou mesmo cursos técnicos. Entretanto, a velocidade do fluxo e criação de conteúdo gerado nas vias digitais contraria o próprio conceito das entidades educacionais, estas responsáveis pela absorção, tradução e disseminação deste conteúdo.

O perfil das universidades e faculdades é científico e de aprofundamento em constructos, hipóteses e experimentações. Requer tempo, dedicação, metodologia e provas. Contraria a dimensão de tempo do mercado digital. Contraria a angústia pelo aprendizado de sobrevivência de médios e altos executivos. Contraria a velocidade das rupturas.

Ou seja, as principais fontes de conhecimento contemporâneas não conseguirão adaptar-se e entregar na rapidez necessária, a atualização e reciclagem requeridas pelas próprias empresas.

Frente ao cenário de poucas verdades, mas muitas mudanças, como, então, atualizar-se e ter um parâmetro de indicadores e conceitos em marketing digital para enfrentar os próximos “velozes” anos que surgirão?

Tenha-se como sugestão deste artigo três possíveis caminhos.

O primeiro é dedicado aos que estão fora do mercado e precisam manter-se atualizados para uma realocação profissional. Concretiza-se aqui a figura dos cursos livres alavancados por profissionais técnicos, estes com pouca metodologia científica, mas com muita experiência digital. Existem poucos, mas com muita qualidade prática.

O segundo caminho são as próprias forças mercadológicas (Anunciantes e veículos), uma recomendação particularmente rica e que percorre a filosofia de entidades como o IAB e MMA. A união de experiências e a troca dos resultados do “fail fast” digital tanto em eventos, como em palestras, talvez seja a fonte mais atual e rica a ser explorada pelos profissionais com necessidade e ânsia de respostas em seus negócios.

O terceiro caminho é também um convite a você leitor: os comitês do IAB. Atualmente, os comitês são mensais e reúnem simplesmente um hub de profissionais com atuação real no dia a dia do pós revolução digital. Em seu segundo ano de existência o comitê de Branding e Performance do IAB já possui uma contribuição viva no fortalecimento e esclarecimento das práticas de mercado de grandes empresas associadas à entidade, assim como na educação das estratégias e táticas em Marketing Digital. Não se trata unicamente da apresentação dos “Best Practices”, ou mesmo do networking, mas de um momento único de troca rica e atual de conhecimento.

Venham, participem e contribuam para as novas bases educacionais do marketing dentro do universo digital. Sejam bem-vindos! =)

Sobre a autor: Alexander Greif. Graduado em Comunicação Social e MBA em Marketing de Serviços, ambas pela ESPM. Desde 2016 é Head de Digital Marketing na Sky Brasil, sendo responsável por todas as ações de Comunicação Mercadológica e Mídia dentro do ambiente Digital. Atualmente também é Presidente do Comitê de Branding e Performance do IAB no Brasil.Com mais de 17 anos de experiência dentro do segmento premium, também atuou como Gerente de Marketing da Citroën do Brasil e Gerente de Marketing da América do Sul no grupo alemão ZF. Também foi coordenador de marketing para Hyundai e Subaru no Brasil.

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