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Conversa com aluno: "tudo isso é possível graças à tecnologia"

Se achamos que com 18 anos é cedo para escolher o que você quer fazer da vida, imagine com 9?!

A GENTE ADORA UM BOM BATE-PAPO!!!

Bem-vindo ao nosso “Conversa com o aluno”! Aqui, pretendemos mostrar um pouco do dia a dia dos nossos queridos alunos, dificuldades que enfrentam como os profissionais diferenciados que são e, claro, os louros das vitórias por ações bem-sucedidas que implementaram ou das quais participaram nos seus lugares de trabalho.

CONHEÇA A DANIELA

“Nasci e cresci em uma cidade que já respira dança.” Daniela Almeida, crescida em Joinville, foi apresentada desde pequena ao mundo artístico. Por incentivo de sua mãe, se inscreveu no ballet e quando tinha nove anos de idade entrou com direito à bolsa na renomada Escola Bolshoi. Fez parte da primeira turma da escola (olha que honra!) e, durante os 2 anos que a (até então) garotinha permaneceu na escola, não se contentou com apenas uma modalidade artística...

Isso mesmo, essa menina era arteira! Praticou, além das aulas de ballet, piano e ginástica respiratória de segunda à sexta. Uma rotina bastante rígida para uma criança de 10 anos, hein? Foco, força e fé \o/

SEM TEMPO, IRMÃO

Ela conta que, enquanto seus amigos do colégio estavam brincando, indo na casa um do outro, fazendo aula de inglês e festinhas de aniversário, sua realidade era praticar ballet todos os dias da semana, das 13h às 18h.

“Você começa a ter uma percepção real das responsabilidades, aí você abre mão de muitas coisas para estar ali; é uma escola para formar bailarinos mesmo e não uma escola de ballet como uma atividade secundária. Ninguém está lá para brincadeira.”

O QUE O PÚBLICO NÃO VÊ

Não só a carga horária era rígida, mas a metodologia russa da escola também era muito rigorosa com o corpo e a aparência dos dançarinos. Ainda hoje, o físico magro e longilíneo é preferido e muitas vezes demandado nas escolas de dança. O ballet clássico é cheio de regras e, além de todas as exigências técnicas, ainda existem as exigências corporais. :x

Os padrões de beleza são impostos a todos e trazem inúmeras consequências à saúde física e emocional das pessoas… Agora imagine o nível de pressão e estresse para uma bailarina que depende de um corpo dentro dos padrões para ser aceita em academias de dança, ganhar papéis de destaque e ter sucesso e reconhecimento na carreira artística? Mesmo quem não depende do corpo para sua profissão já sofre com o que é imposto pela sociedade! Para artistas então… Tenso, né? :/

Não é fácil… E ainda aos 10 anos, Daniela começou a presenciar casos de colegas com distúrbios alimentares. Ela mesma fez cirurgia plástica nessa idade para corrigir as “orelhas de abano”, pois sentia que ficavam muito aparentes ao fazer o coque nos cabelos.

Também disse que sempre foi “grande” e ficava apavorada em comer um brigadeiro a mais. “Tudo isso frustra uma criança e traumatiza. Você acha que para dançar você precisa estar perto da 'perfeição', mas não é bem assim.” Convenhamos: existe alguém perfeito?

TOMANDO OUTROS RUMOS

Apesar de tudo isso, não havia a possibilidade de desistir, já que estava na melhor escola de ballet do Brasil - se não do mundo!!! - e com uma bolsa de estudos. Esse pensamento durou dois anos até que, para o alívio de sua mãe, Daniela resolveu sair da escola de dança.

A partir daí, praticou mais dois anos de ginástica rítmica, mas, ocupada com outras responsabilidades, sua vida seguiu outro rumo “e a dança ficou, naquele tempo, uma lembrança até um pouco traumática”.

Terminou o colégio, foi morar fora, voltou, fez faculdade e foi transferida a trabalho para São Paulo, em 2015, onde atuou com o marketing de uma distribuidora de ferramentas. Apesar de querer voltar a dançar, com seu salário de recém-formada e morando em uma cidade cara, Daniela adiou os planos.

Sua carreira estava seguindo o caminho de trabalhar na área industrial automotiva. Não por escolha dela... sua verdadeira paixão sempre foi a dança. Ficou por mais dois anos nessa empresa e começou a trabalhar em um fornecedor de correias automotivas. Não deu nem 4 meses no emprego novo até que uma amiga comentou sobre uma vaga de Marketing no Estúdio Anacã, que tinha tudo a ver com ela!

E aí já viu né?! Daniela seguiu seu coração e começou a trabalhar no estúdio, em um setor completamente diferente do que estava trabalhando antes. “Sairia da realidade “produto / marketing offline / vendas B2B” para ter o contato direto com o consumidor final e com um serviço de uma área que eu já me interessava muito.” :D

O ESTÚDIO ANACÃ

O Estúdio Anacã nasceu em 2010 com o objetivo de levar a dança para quem não pensa em ser um bailarino profissional, mas curte esporte; mostrar que a dança e o movimento fazem parte da nossa essência como seres humanos!

Por conta da fama das escolas e de suas metodologias rigorosas, Daniela conta que ainda existe uma barreira muito grande para as pessoas começarem a dançar depois de adultas… :(

Mas o Estúdio é diferente!!! Ele incentiva todos, qualquer um, de qualquer idade, nível e biotipo, a se reconectar consigo através da dança. “Diferentemente do que muita gente pensa, a dança pode ser democrática e inclusiva.” E como!!! Daniela conseguiu driblar o que antes a fez largar o ballet e recuperou a sua grande paixão!

E O MARKETING NISSO TUDO?

Daniela atualmente trabalha na área de marketing com foco em digital no Estúdio Anacã. Ela conta que através de vídeos, por exemplo, o mundo digital ajuda a quebrar essa barreira que impede pessoas de idade, com deficiências ou fora dos padrões corporais de uma bailarina profissional de dançar.

E a Dani não foi a única a perceber que os vídeos são a grande tendência do mundo do marketing digital. Além dos diversos formatos disponíveis, como posts no feed, vídeos ao vivo e stories, o apelo visual dos vídeos claramente é um fator essencial para captar a atenção do público.

Outro artifício importante é a ativação de mais de um sentido. Nos vídeos, temos tanto a visão quanto a audição - mas tenha em mente que a maioria das pessoas assiste aos vídeos sem som e em seus celulares - atenção para o mobile!!! Ou seja, pense em colocar uma trilha sonora atraente, mas considere que seu vídeo deve ser compreendido mesmo se assistido no mudo, ok? ;)

E claro, explorar as redes sociais com conteúdo atrativo e visualmente agradável aumenta as chances de compartilhamento orgânico. Com isso, é possível atingir mais e mais pessoas sem nem pagar por isso!

"Temos uma diversidade maravilhosa dentro do estúdio e isso é possível graças à tecnologia, porque conseguimos atingir diversos perfis de pessoas.”

OLHANDO PARA TRÁS

Daniela hoje olha para trás sem remorso e esclarece que a dança ajudou a construir quem ela é hoje. “Acredito que tenha sido fundamental para o desenvolvimento do meu senso de responsabilidade e comprometimento, que trago comigo até hoje. Querendo ou não, você acaba amadurecendo e essa experiência me fez perceber como criamos uma expectativa em algo que não é nosso sonho só pelo peso que isso tem na sociedade e em como os outros te enxergam.”

BREAK A LEG!

Essa é uma expressão usada antes de um espetáculo para desejar boa sorte, tá? rsrsrs! É isso que desejamos a você, Daniela! Muito sucesso para você na sua vida profissional. Sua paixão pelo que faz nos inspira e temos sorte de te ter como aluna!

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