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Conversa com Aluno: “Se antes já era um desafio trabalhar a marca empregadora, agora a criatividade

A GENTE ADORA UM BOM BATE-PAPO!!!

Bem-vindo ao nosso “Conversa com o aluno”! Aqui, pretendemos mostrar um pouco do dia a dia dos nossos queridos alunos, dificuldades que enfrentam como os profissionais diferenciados que são e, claro, os louros das vitórias por ações bem-sucedidas que implementaram ou das quais participaram nos seus lugares de trabalho.

CONHEÇA A JULIANI

Juliani Cavalcante, há 10 anos, atua com Atração e Seleção de talentos! Formada em Psicologia e pós-graduada em Gestão Estratégica de Pessoas, iniciou sua carreira na área de consultoria de recrutamento e seleção e, a partir daí, teve a oportunidade de trabalhar em grandes empresas de diversos setores da indústria, como TV Globo, Twitter, Microsoft, Porto Seguro, Scania, Dow Brasil e outras. Nossa aluna não é fraca não!!!

“Neste período, meu maior foco estava na em trabalhar com jovens talentos, público pelo qual tenho um carinho especial, ajudando as empresas a criar programas atrativos para essas pessoas” conta Juliani.

Em 2018, foi convidada para trabalhar em uma consultoria multinacional de estratégia e gestão e foi lá que iniciou sua transição para a área de Employer Branding. Iniciou o movimento da estratégia de employer branding, construção do EVP (employee value proposition) e das ações propriamente ditas. Mais recentemente, foi contratada pelo Magazine Luiza para integrar o time de employer branding que cuida especificamente de EB (Employer Branding) para o Magalu e para o LuizaLabs, área de tecnologia do Magalu, e que hoje conta com mais de 1200 pessoas! :o

A CONFUSÃO QUE O EB TRAZ

A talentosa profissional explica que o tema Employer Branding é ainda um assunto muito novo no nosso país :/ “Por não ter muitas bibliografias e referencial teórico, principalmente em português, vejo que muitas empresas começaram a trabalhar EB adotando o famoso "best practices" de mercado, mas vejo que já existe um movimento de se estudar mais o tema e uma tentativa de disseminá-lo aqui no Brasil, o que é ótimo!”. Apesar de haver algum conhecimento dessa área por parte do mercado brasileiro, precisamos ter cautela para nomear como ações de EB algumas coisas que vemos por aí. Existem práticas que se dizem employer branding, mas não são! “Práticas essas que visam puramente a promoção publicitária de uma empresa, mas sem uma "inteligência" por trás.” É, galera… temos que pensar direitinho antes de “dar nome aos bois”!

ENTÃO O QUE SERIA O EMPLOYER BRANDING?

“Fazer a gestão do EB é trabalhar a reputação de uma marca empregadora, e isso não significa simplesmente construir um texto bonito e produzir uma foto para postar no LinkedIn.” Na verdade, é, entre outras coisas, garantir que o seu discurso ande de mãos dadas com a prática e manter a consistência nas ações que visam a uma boa experiência do colaborador e do candidato.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo LinkedIn, 75% das pessoas que buscam emprego pesquisam sobre a empresa antes de realizar a inscrição da vaga. Isso significa que as empresas que não cuidam de sua marca empregadora têm mais dificuldades para recrutar candidatos. Sendo assim, da mesma forma que você cria estratégias de branding para sua marca, é importante criar estratégias de employer branding para sua “marca empregadora” visando atrair talentos que estejam alinhados com sua cultura.

“Trabalhar a reputação é trabalhar a futura geração de consumidores dessa marca, seja como candidato, seja como alguém que indica essa empresa a um amigo” ;)

OS DESAFIOS QUE ESSA ÁREA ENFRENTA

A expert no assunto observa que muitas empresas não enxergam o valor de cuidar da marca empregadora e, assim, não sabem o porquê elas deveriam fazer isso. Outras sabem a importância que isso tem, mas ainda não conseguem aplicar de maneira efetiva. Estas estão suscetíveis a cometer alguns erros, tais como manter profissionais acumulando mais de uma função dentro da empresa - como Marketing e EB ou Recrutamento & Seleção e EB. Um dos grandes desafios dessa profissão é vender a ideia para a liderança ou para quem toma as decisões. Isso se torna difícil já que o retorno de se trabalhar EB não é imediato e não é tão simples de medir...

Em segundo lugar, a implementação e a manutenção do EVP - as propostas de valor do empregador - também são ações desafiadoras. É o EVP bem comunicado que vai tirar a sua empresa da tal “guerra de talentos” e atrair profissionais alinhados com a sua cultura e apaixonados pelo seu jeito de ser. Nesse sentido, não é simplesmente um relatório que você cria e apresenta. É necessário desdobrar ações concretas e refletir quem a empresa de fato é, e não quem ela gostaria de ser. Tudo isso implica em mudanças de mindset e de comportamento, viu? Não é fácil, não!

DICA DA EXPERT

O mundo está mudando, e novas profissões têm surgido. Juliani acredita que, como profissional de Employer Branding, ela, junto com seus colegas de profissão, tem o dever de divulgar para dentro e fora das organizações esse novo papel que nasceu há pouco tempo. “Para os que querem seguir na área, minha sugestão é procurar algum curso que tenha boas indicações, como o da Lemonade School, pois te traz a possibilidade de aprender com profissionais extremamente competentes e seniores que estão na área.”

Outra sugestão é procurar pessoas de referência que possam te aconselhar; consultar materiais relevantes, como o Ranking da Universumglobal.com, e se manter atento ao que o mercado tem feito através de benchmarks, já que é uma forma das pessoas saberem como e se as empresas estão trabalhando esse tema.

QUE MUNDO É ESSE?

O período atual que estamos vivendo é um momento sensível com grandes impactos que já estão afetando, em uma esfera global, diversos setores. Demissões em massa, licenças e a sensação de insegurança e incerteza já podem ser observados por toda parte.

“Se antes já era um desafio trabalhar a marca empregadora, agora a criatividade e a credibilidade das empresas estão sendo testadas.” E como! É um momento das marcas apoiarem e passarem segurança para seus clientes. Muitas iniciativas bacanas e criativas estão vindo por parte delas. Por outro lado, algumas são vistas como oportunistas... e até mesmo aquelas que não se posicionam em um momento como este podem perder sua credibilidade.

“Tenho visto algumas empresas grandes terem a credibilidade duramente questionada por darem declarações que vão na contramão daquilo que seria o adequado; empresas que estão demitindo em massa ou até mesmo se isentando de um posicionamento nesse momento. Por outro lado, algumas empresas têm ganhado relevância e até o #orgulhoempertencer justamente pelas ações que têm promovido.”

PARA SE PENSAR...

Juliani solta um último questionamento para os times que trabalham com gestão de pessoas: como essas ações, sejam elas positivas ou negativas, estão sendo transmitidas e tratadas internamente? Como essas pessoas estão sendo desligadas? De que maneira as empresas que estão pausando seus processos seletivos têm feito isso?

Em uma visão de consumidora, ela percebe que esse cenário está nos obrigando a repensar nossos padrões, sejam eles de consumo, de trabalho ou de vida. Estamos aprendendo a lidar com a nova crise, e o recomeço será um desafio para todos nós, profissionais e empresas.

DESPEDINDO

Muito obrigada, Juliani, pelas sábias palavras e por passar esse conhecimento para nossos leitores! Espero que tenha muito sucesso em tudo o que fizer, porque já vimos que “paixão pelo que faz” você tem de sobra! Nós, da Lemonade, esperamos te encontrar novamente em um de nossos cursos! Se cuida!

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