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Black Friday brasileira não é mais piada

Demorou, mas chegou: a verdade sobre a Black Friday no Brasil

Foto: freepik.com

Todo mundo conhece a famosa "Black Friday", né? Mas nem todo mundo sabe a origem do termo... Surgiu no final do século 19, associado às crises na bolsa de valores norte americana. Só depois, em 1970, passou a determinar oficialmente uma data de compras com descontos. Este evento comercial ocorre logo depois do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos e o costume foi descendo pela América.

Logo que chegou ao Brasil, a Black Friday enfrentou alguns desafios, sendo o principal o ceticismo por parte dos consumidores. Esse movimento era caracterizado pelo termo "Black Fraude", se referindo à ideia de fraude, de falsas promoções. Se acreditava que as lojas aumentavam os preços dos produtos semanas antes do grande dia para "fingir" um desconto na Black Friday propriamente dita. Mas, segundo um estudo do Google, essa imagem já foi superada... (e você, o que acha?)

O ticket médio em crescimento e o consecutivo aumento de volume de compras mostra que, apesar deste início, a aceitação e a percepção do público têm melhorado significativamente. Atualmente, a Black Friday é a data mais importante para as compras em varejo digital no país!!!

Sendo um dos dias mais esperados pelos donos de e-commerce, se tornou o principal símbolo de ofertas e descontos tanto do comércio físico quanto do digital. Segundo o E-bit, 99% dos consumidores brasileiros conhecem a Black Friday e 70% já compraram alguma vez na data - vai dizer que você não está ansioso pro mês que vem?!

No ano passado, os sites de e-commerce venderam quase 3 bilhões e reais na sexta-feira da Black Friday! Em 2019, promete contribuir muito para o crescimento total das vendas do e-commerce brasileiro, que deve encerrar o ano com R$53,5 bilhões de faturamento e 60 milhões de consumidores.

Outro dado relevante é que o número estimado de não e-shoppers (pessoas que não consomem por meios digitais) que devem fazer sua estreia de compra online nesta Black Friday é de mais de 8 milhões; ou seja, tem muuuita gente se modernizando e passando a comprar online.

Atualmente, a Black Friday não se restringe a um evento de dia único, tornando o impacto sobre as vendas muito mais abrangente. Várias lojas aderem ao movimento do Black Week, em que os preços sofrem descontos durante toda a semana do evento, podendo de estender até a segunda-feira seguinte, data conhecida como Cyber Monday.

Além disso, tem o pessoal mais animado, que institui "Black November", em que o mês inteiro de novembro apresenta promoções!

A Black Friday exige responsabilidade e planejamento. E, por isso, há, cada vez mais, investimentos em estudos e análises deste mercado. Um estudo do Google trouxe dados muito pertinentes sobre a evolução da Black Friday no Brasil. A partir da análise deste, é possível levantar algumas hipóteses e dicas sobre como atuar nesse cenário.

A primeira dica é ser multicanal, visto que, em 2019, se espera uma diminuição das vendas feitas somente pela Internet e um aumento significativo de compras em ambos os canais (Internet e lojas físicas). Segundo o estudo, 4 em cada 10 e-shoppers já usaram a opção de retirar o produto na loja. Portanto, se você tem loja física, é interessante reforçar este ponto de venda para retirada e troca de produtos, estando sempre pronto para um upsell de clique e retire.

Retirar na loja é "a bola da vez" da omnicanalidade (em inglês, omnichannel, que é definido como a integração de todos os canais de contato disponíveis, de modo inter-relacionado, de forma que permitem ao cliente que iniciou a comunicação com uma empresa por um meio poder continuá-la por outro).

A economia com frete representa 39% das respostas de "por quê usar a omnicanalidade". Além disso, temos o tempo de espera pelo produto, quase nulo com a retirada pelo cliente, com a representatividade de 22% sobre os motivos do aumento de uso pelos vários canais. Não ter que procurar pelo produto na loja (16%), ter certeza da disponibilidade do produto no momento da retirada por causa da compra online adiantada (13%) e poder trocar mais facilmente (10%) são os demais motivos aos quais os varejistas devem se atentar para melhor atender aos seus clientes.

Outra dica apresentada é que a Black Friday pode ser o momento de alavancar o aplicativo, já que 57% dos e-shoppers brasileiros já realizaram compras através de um app e 28% já possuem o app do seu varejista favorito instalado. Além disso, o ticket médio teve um aumento de 29% nos mobile sites, sendo ainda 27% maior do que desktop.

Com isso, a Black Friday pode ser uma oportunidade para expandir sortimentos e serviços, já que 87% dos consumidores pretendem comprar mais de uma categoria neste ano. Uma ideia atraente é focar parte do seu esforço para comunicar uma nova oferta de produtos, e não somente se preocupar com a redução dos preços.

Se liga: os critérios, antes da tomada de decisão na Black Friday, vêm mudando rapidamente! Segundo o estudo, 54% dos fatores de escolha não estão ligados ao preço do produto, sendo os atributos de marca mais considerados pelos consumidores. São eles a confiança na marca (41%), uma boa reputação (38%), facilidade na compra (28%), qualidade do atendimento (28%) e o awareness da marca (25%).

A Black Friday pode ser um momento de construir uma marca e conquistar clientes. Em 2018, 7 em cada 10 consumidores fizeram ao menos uma compra em lojas diferentes das que costumavam comprar, evidenciando uma oportunidade de expansão de clientela. Neste ano, a tendência é um aumento desse número.

Não perca essa chance! Para mais informações sobre a Black Friday, acesse:

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