Tendências de marketing para 2020
Adaptar-se e aprender são atividades diárias em todas as empresas que seguem crescendo.
Questões tecnológicas, sociais e geracionais provocam muitas mudanças de comportamento e de mindset nos consumidores. É muito importante compreender esses movimentos para se adaptar a eles. A tecnologia disruptiva é um dos principais fatores que impactaram o comportamento das pessoas: consiste em modelos novos que quebram antigos paradigmas e revolucionam a maneira com as coisas são aplicadas…
Tem-se, atualmente, um marketing interativo, que preza pelo recolhimento de dados sobre comportamento, preferências e tendências de consumo… Já ouviu falar em big data, LGPD, etc etc? Então...
Agora dá uma olhada na lista que nós, Família Limão, preparamos para você saber tudo o que passa na cabeça do seu cliente!
Tecnologia vs Ser Humano
A nossa sociedade já é norteada pelos smartphones e as pessoas querem, cada vez mais, consumir via dispositivos móveis - lembra do nosso artigo sobre Social Selling? ;) Isso decorre de uma mudança não só tecnológica, mas social.
As pessoas procuram praticidade, velocidade e comodidade em seu dia a dia! Levando em conta a aceleração do ritmo de trabalho, a elevada cobrança e o aumento do trânsito, os consumidores optam por realizar uma compra através dos dispositivos móveis, ao invés de se deslocar até as lojas físicas. Time’s money!!!
Com esse movimento, surgiu uma outra mudança: as novas gerações preferem um consumo sem interação e sem processos. Uma pesquisa realizada pela agência YouGov mostrou que 44% dos entrevistados entre 18 e 24 anos se sentem mais confortáveis ao conversar com novas pessoas por meio de redes sociais do que ao vivo :p
Tendo isso em vista, é interessante pensar num aumento do uso do celular dentro das lojas, criando interações mais naturais pelos dispositivos móveis e redefinindo o papel do funcionário na loja física. Aliás, dá uma olhadinha no nosso artigo sobre a Black Friday! O que tem de gente fazendo compras multicanais…
Apesar disso, existe um movimento contrário :o Uma pesquisa realizada pela Global Marketing Trends 2020 da Delloite aponta que a conexão humana é um ponto fundamental. Muitas empresas estão colocando energia apenas em novas tecnologias e esquecendo o lado humano; ou seja, das pessoas por trás da venda de produtos. Calma lá que não dá pra ser 8 ou 80, né?!
Qualidade de vida
Existe uma mudança de mindset da nova geração em que as pessoas estão cada vez mais preocupadas com o coletivo e, principalmente, com uma vida saudável. Isso engloba tanto a alimentação, quanto questões emocionais. Há um foco crescente na busca pela boa qualidade de vida. E, por isso, o mercado saudável tem ganhado muito espaço ;)
De acordo com uma pesquisa da Euromonitor International, em 2017, o setor de produtos saudáveis movimentou R$ 92,5 bilhões no Brasil, e a expectativa é que apresente um crescimento de 3% ao ano até 2022 :o
É, gente… o jeito é ser fitness! kkkk
Um estudo diferente, denominado Tendências em Alimentos e Bebidas feito em 2017, revela que quatro a cada cinco brasileiros pagariam mais para consumir algo com maior valor nutricional - ou seja, mais nutritivo. E claro, saúde não é só alimentação!
A introdução do home office é um exemplo dessa preocupação com a qualidade de vida também no mercado de trabalho. A pesquisa Home Office 2018 mostra que 45% das empresas já adotam o chamado teletrabalho, enquanto outras 15% planejam implementá-lo em breve. Isso acontece porque, muitas vezes, o desgaste físico e mental para se locomover até o local de trabalho é prejudicial ao funcionário e, consequentemente, à empresa.
Mas olha… trabalhar no sofá dá uma preguicinha, não dá não? :/
Preocupações Climáticas
Há, neste contexto, uma forte preocupação com a natureza e com o meio ambiente. Essa reação emocional dos consumidores exige que as marcas criem novas estratégias e posicionamentos - alô, é do branding?
Um exemplo fácil de perceber isso é a discussão em torno dos materiais plásticos. Existe uma forte demanda do público consumidor por soluções como a substituição por produtos reutilizáveis e ecológicos. Uma vez que existam essas opções disponíveis e acessíveis, não há razão para não escolhê-las... Até o preço deixou de ser um fator decisivo pra muita gente!Essa mudança moral é muito importante de ser analisada. Há até uma possível evolução do eco-consumo como peça de status. Fique de olho, hein? Não vai perder o timing...
Economia Compartilhada
A economia compartilhada é um modelo econômico baseado no consumo colaborativo, atividades de compartilhamento, e troca e aluguel de bens. Esse movimento surgiu da necessidade de poupar recursos naturais e financeiros, principalmente após a grande crise mundial de 2008. É uma forma de consumo sustentável, poupando o meio ambiente de impactos do hiperconsumo e colhendo os frutos do capitalismo consciente. Também gera redução de custo para quem usa e renda para quem fornece. Ou seja, a ideia consiste no aproveitamento de recursos ociosos com ênfase no uso, e não na posse! Smart is the new sexy ;)
Experiência
Relacionado à economia compartilhada, outra tendência perceptível é com relação às experiências. Hoje, não é mais sobre ter, mas sobre viver e ser! O consumo passa a ser consequência da experiência, na qual os consumidores estão realmente investindo. É interessante passar a prestar bastante atenção à jornada do consumidor e usar a tecnologia como ponte para tal.
A economia da confiança
As pessoas nunca foram tão desconfiadas como são hoje... Isso acontece porque todas as instituições - governos, imprensa, marcas e empresas - estão em descrédito. Escândalos de corrupção, lavagem de dinheiro, exploração de trabalhadores, entre outros diversos problemas graves estampam as capas de jornais.Por isso, a confiança virou moeda de troca °-°
Ainda neste contexto, é possível perceber que cada vez mais os consumidores estão se acostumando a ter relacionamentos significativos com entidades movidas a Inteligência Artificial - vista por muita gente como mais confiável do que humanos.
Obs.: um estudo do MIT revelou que 89% das crianças entre os 6 e 10 anos de idade acreditam que a Alexa sempre diz a verdade… rs...
Público
E, por fim, é possível identificar uma ascensão de novos consumidores. As pessoas estão vivendo mais e, por isso, existe uma demanda crescente deste novo target: a terceira idade. Além das pessoas viverem por mais tempo, estão tendo menos filhos, causando o que? O tal envelhecimento da população, que provoca grandes mudanças na distribuição de renda.
Além disso, há cada vez mais espaço para as “minorias”. E, como exemplo da relevância desse fator, podemos destacar que, conforme estudos, casais homoafetivos tendem a possuir um poder aquisitivo mais elevado e estão dispostos a ter custos altos constantes - já conferiu nosso texto sobre Pink Money?
E aí, como estão os seus preparativos para 2020?
Quer saber mais? Dá uma olhada nos links abaixo!
https://www.sbcoaching.com.br/blog/economia-compartilhada/
https://www.consumidormoderno.com.br/2019/11/28/5-tendencias-de-consumo-entre-as-marcas-em-2020/
https://neilpatel.com/br/blog/tendencias-de-mercado/
https://canaltech.com.br/mercado/6-tendencias-do-consumidor-ultradinamico-133931/